quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Lei de Say
Como bom adepto das posições do contra não acredito na lei de Say (a oferta cria a sua própria procura) no entanto há sempre excepções e esta semana é uma delas. As lojas estão cheias de prendas de Dia dos namorados e isso basta para criar um dia dos namorados e uma “tradição”.
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A intuição de que a simples oferta de um produto novo (ou uma nova forma de oferecer um produto já existente) cria no consumidor apetência para a respectiva aquisição, é interessante, contudo não é a esse fenómeno que a lei de Say se reporta, mas sim à criação de capacidade aquisitiva através do ofertante. O equilíbrio automático entre oferta e procura dar-se-ia então globalmente, e não produto a produto (ou seja, não é estritamente a oferta de um produto que cria procura para esse mesmo produto; o ofertante não vai comprar o seu próprio produto, como é evidente).
A lei de Say é normalmente contestada com base na 'evidência' de que não ocorre um equilíbrio automático entre oferta e procura, mas nunca a vi contestada nos seus pressuspostos básicos, ceteris paribus. O facto de não se verificar equilíbrio automático entre oferta e procura pode ter outra(s) origem(s), portanto...
A lei de Say é normalmente contestada com base na 'evidência' de que não ocorre um equilíbrio automático entre oferta e procura, mas nunca a vi contestada nos seus pressuspostos básicos, ceteris paribus. O facto de não se verificar equilíbrio automático entre oferta e procura pode ter outra(s) origem(s), portanto...
Já vinha eu desenfreado para clarificar a lei de Say... Mas felizmente alguém se antecipou. Obrigado J.A.!!! Haja alguma correcção :-)
Devo dizer que aquilo que o beijinho disse é o erro de interpretação muito frequente.
Devo dizer que aquilo que o beijinho disse é o erro de interpretação muito frequente.
Ontem talvez, amanhã quem sabe, mas hoje... não tenho paciência, e por isso tenho de dizer da forma frontal que me conheço: ser-se estúpido já é mau, mas torná-lo público ao tentar criticar a genialidade de alguém que arrisca e constrói o conhecimento... é muito pior. Boa "beijinhodorosario" (quem é que dá a si mesmo um utilizador destes...), estás no bom caminho...
Giro, giro era que o estimado "beijinhodorosario" dissesse que se tratava de uma situação que claramente se enquadra no modelo keynesiano. Os agentes económicos não são racionais (o amor não é racional não é verdade meu apaixonado "beijinhodorosario"...)... Epá, deixa-te disso!
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